As práticas de ESG estão cada vez mais frequentes no mundo empresarial, e isso traz um grande impacto no processo das corporações.
Se antes a preocupação era maior para os negócios maiores, hoje até mesmo as pequenas e médias empresas precisam se atentar às propostas que ela dispõe.
Isso porque, elas são frequentemente contratadas pelas gigantes do mercado, para trabalhar em um sistema de parceria, sendo, por vezes, fornecedoras, distribuidoras e, até mesmo, representantes de produtos e serviços.
Nesse caso, a adoção e a prática de ações ESG têm surgido como um diferencial de contratação e pode ser o que falta para você alavancar o seu negócio.
O que é ESG?
ESG é a sigla que define as palavras em inglês: environmental, social e governance. Basicamente, esse é um conceito que prevê a adoção e a prática de responsabilidades ambientais e sociais pela equipe de gestão da empresa, também chamada de governança.
Essencialmente, são práticas que visam contribuir para minimizar o impacto ambiental que as ações da empresa promovem.
Também, melhorar a comunicação e o relacionamento com a comunidade onde o negócio está inserido, promovendo melhora em seus cotidianos.
Atualmente, as metodologias aplicadas referentes à ESG são diferenciais que podem influenciar no interesse de investidores e, até mesmo, de parceiros comerciais.
Isso porque há uma tendência se consolidando, de que as empresas necessitam ter mais responsabilidade com o ambiente em que estão inseridas, de modo que estar engajado com o tema pode destacar o negócio positivamente.
Inclusive, vale a pena falarmos um pouco mais sobre como a adesão às práticas ESG podem influenciar, até mesmo, no faturamento da empresa.
Comportamento dos consumidores
Os consumidores estão cada vez mais voltados para esse consumo responsável e as empresas que aplicam técnicas de ESG, portanto, são ótimas opções para subsidiar suas necessidades.
Empresas que se posicionam positivamente em pautas ambientais e sociais atraem mais consumidores e conquistam uma fatia maior de mercado.
Além disso, faz parte do ESG o incentivo à produção local, o que pode favorecer o desenvolvimento da comunidade como um todo, desde o segmento econômico, até o social.
Engajamento de investidores
Atualmente, há uma tendência dos investidores em procurar por empresas que tenham práticas sustentáveis para alocar os seus ativos.
A adoção de práticas verdes tende a aumentar o portfólio de vendas, além de tornar a organização mais “simpática” ao mercado, o que também pode influenciar em mais lucratividade.
Dessa maneira, o investimento nesses segmentos está se tornando mais assertivo, o que faz com que ainda mais empresas invistam nas demandas de ESG. Ou, que pratiquem greenwashing.
O que é greenwashing?
Um detalhe que pode tornar ESG arriscado, caso não seja realizado corretamente e com bons ímpetos de governança, é recair em uma situação que chamamos de greenwasing.
Em tradução livre, seria algo como “lavando verde”. Dizer que uma empresa pratica greenwashing significa que ela divulga informações falsas ou “maquiadas” a respeito de suas práticas sustentáveis.
Ou seja, que ela não aplica, realmente, as ações que visam mais sustentabilidade no negócio.
Essa não é uma atitude incomum, principalmente vindo de pequenas e médias empresas, que desejam atrair os olhares das grandes corporações para possíveis parcerias.
Quando eles exigem que se tenha uma política de ESG, alguns desses empreendimentos menores podem inventar dados apenas para justificar uma ação conjunta, mas sem que eles sejam reais.
Selos verdes
Uma maneira de melhorar a visibilidade da empresa e demonstrar que ela está engajada e trabalhando para reduzir o impacto que causam no ambiente, é a presença de selos verdes em seus produtos.
Basicamente, essa é uma chancela visual que demonstra que aquele item, daquela determinada organização, possui um processo sustentável, com mínima agressão ambiental.
Esse tipo de definição ajuda os consumidores a compreender qual foi o procedimento de fabricação pelo qual o item passou e, dessa forma, comprovar as informações descritas.
No mundo, hoje, há mais de 400 selos verdes e a expectativa é aumentar. No Brasil, há 10 modelos principais em circulação, que são:
- Selo 100%, que identifica que 100% da matéria-prima do item vem de florestas bem-geridas;
- Selo Reciclado, que identifica que a matéria-prima é reciclada;
- Selo Misto, que identifica que pelo menos 70% da matéria-prima é de florestas certificadas e 30% de maneira de origem controlada;
- Selo de Produto, que identifica que a matéria-prima vem de florestas certificadas;
- Selo 100% comunitário, tem caráter social e identifica que a matéria-prima vem de pequenos produtores e comunidades;
- Selo Procel, que identifica que o produto economiza energia;
- Selo IBD Orgânico, que identifica que o produto está em conformidade com as normas do Mercado Europeu e Norte Americano;
- Rótulo Ecológico, que identifica que o produto teve baixo impacto ambiental para ser produzido;
- CCF Rabbit, que identifica que a empresa não faz testes em animais;
- Rainforest Alliance Certified, que indica que a empresa atende aos padrões sustentáveis.
Exemplos de práticas sustentáveis
Para aderir às práticas mais sustentáveis e começar a aplicar a ESG no cotidiano empresarial, algumas ações podem ser executadas.
Nesse caso, os exemplos que separamos podem ser uma orientação de como iniciar essa trajetória.
Veja só:
- Gerenciamento de resíduos de sólidos e líquidos;
- Redução do consumo de recursos naturais;
- Adequação de embalagens de produtos;
- Redução do aquecimento global e emissão de carbono;
- Cuidados com a diminuição da poluição do ar e da água;
- Questões envolvendo biodiversidade, desmatamento e eficiência energética;
- Relacionamento com a comunidade;
- Respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas;
- Proteção e segurança de dados;
- Conduta corporativa;
- Relações com órgãos da política e do governo.
Ainda pensando em consumo inteligente e redução do uso de recursos, contar com um bom sistema de gestão empresarial é uma excelente alternativa.
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