A situação da economia política, historicamente e atualmente
Um país que consegue emergir de uma crise econômica enfrenta desafios claros em todas as suas camadas, sejam sociais ou políticas. Os impactos de uma crise são devastadores, e muitas vezes repercutem por anos após sua dita superação.
Em 2016, o Brasil enfrenta uma situação econômica (e política) preocupante. A falta de investimentos em infraestrutura e planejamento estratégico de longo prazo, dentre outras várias origens, aliados a escândalos políticos como o Impeachment da presidente, levou o país a uma situação de estagnação.
Reverter isso, para que o 2017 que se espera, dependerá completamente do governo, e dado o histórico do governo brasileiro de “tapar buracos” ao invés de resolver o problema por sua essência, para a maioria dos brasileiros é muito difícil enxergar uma melhora duradoura.
O fato é que o Brasil e o mundo vivem um momento de instabilidade, onde os governos passam a se questionar sobre o futuro.
Entretanto, previsões do FMI, Fundo Monetário Internacional, são positivas. Acredita-se que haverá uma retomada do crescimento econômico no ano que vem, e que com a freada da alta do dólar nos últimos meses vão levar o Brasil a ser o oitavo maior PIB global.
A situação de recessão também deve ser menos intensa, estimando contração de 3,3%. Contudo, as eleições americanas e o Brexit impõem riscos – E já começaram a dar consequências, como exemplo o aumento do dólar na última semana do dia 13/11.
As expectativas e o papel dos gestores de empresas
De forma geral estão claras as contraposições impostas pelas previsões e o que de fato está acontecendo.
O otimismo é uma estratégia e até os dias atuais o Brasil sofre as consequências de crises passadas (como, por exemplo, a de 2008, a famosa “Marolinha”). A alta da inflação, o reflexo no preço dos alimentos, os cortes com gastos públicos, tudo isso constrói uma imagem fundamentalmente negativa para a grande maioria dos brasileiros, e é aí que gestores de empresas devem manter-se confiantes.
Portanto, quando a pior parte da crise passar, e os obstáculos começarem a surgir, é preciso manter a calma. Surgirão desigualdades de renda, aumento do desemprego, recuo econômico, aumento de juros, e muitos outros problemas.
Quando uma crise se instaura, é difícil manter as rédeas sobre os medos. Mas a função do gestor é manter uma conexão com a alta cúpula e o elo operacional, e assim, de acordo com as situações que possam surgir e adapta-las da melhor forma e projetar um futuro com base nas modificações feitas.
O desenvolvimento de novas estratégias empresariais será necessário, tendo em base que o momento pós-crise será um grande desafio.
Porém, acima de tudo, é preciso ter esperança e confiança de que o país conseguirá, mesmo que depois de muitos anos e se reerguer como a pátria amada que prometeu tanto ser.
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